domingo, 28 de fevereiro de 2010
Perseguição
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Desapontamento
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
A Clareira das Decisões

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
No País dos Pés Gigantes


sábado, 13 de fevereiro de 2010
Histórias e poções mágicas

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
«A Maior Flor do Mundo»
Cansada de brincar nas traseiras da casa com os irmãos, a Criança avisou-os que ia visitar as fadas, pois já há muito tempo que não o fazia. Avisou também os pais para que estes não se assustassem quando dessem pela sua falta.
Embrenhou-se na floresta que naquela altura do ano, o Outono, era uma autêntica aguarela de tons. As árvores tornavam-se policromas: entre o amarelo velho, o castanho, o vermelho, um restinho de verde escuro tudo parecia a mais pura harmonia do Universo. Como as folhas caíam à menor brisa ou mesmo sem ela, o chão ficava atapetado e macio.
A Criança gostava de admirar a floresta nesta altura do ano. Tudo se preparava para entrar no Inverno onde tudo estaria mais despido e faria mais frio. Com certeza que nevaria. E aí a paisagem e as brincadeiras seriam outras. Fantasia era ainda mais Fantasia!
Quando a Criança chegou ao palácio das Fadas, disseram-lhe que elas tinham ido salvar um unicórnio que caíra numa ravina e estava em perigo de vida. A Criança quis ir ter com elas, porém um sábio gnomo aconselhou-o a não ir. Ele não sabia ao certo o local onde se encontravam e podia ser perigoso. Sugeriu-lhe que fossem até à bibloteca e, assim, enquanto esperava, podia ler um livro.
A Criança, que já lera muitos e muitos livros, pediu-lhe uma sugestão. O gnomo subiu a escada para chegar a uma das estantes e retirou um livro intitulado A Maior Flor do Mundo. Assim que o entregou à Criança, ela explicou-lhe que já tinha lido aquele livro e que era dos mais belos que tinha lido. Como o gnomo ainda não tinha lido aquela história, a Criança contou-lha.
Um menino sai da sua aldeia e vai ver mundo. Afasta-se seguindo o curso do rio, viajando até Marte, apesar da sua tenra idade, e já em terra descobre uma flor.
A flor que estava sequiosa. Não havia água ali perto! A flor é salva graças ao esforço do menino que faz muitas caminhadas, trazendo na concha das mãos, o precioso líquido para matar a sede à flor que se torna viçosa e linda. O seu amor pela Natureza é inabalável pois no fim desta aventura os seus pés ficam a sangrar. Já muito
cansado adormece e a flor deixa cair uma bela pétala para o proteger.
Quando os pais e vizinhos o encontram, pois já o julgavam perdido, é levado para a aldeia onde é considerado um herói.
