segunda-feira, 25 de abril de 2011

No País dos Druídas

Anoiteceu depressa. Depois da Criança e de Minedu terem descansado foram presentes a uma sacerdotisa. Esta igualmente bela e inteligente falou-lhes um pouco da história do povo druída. Disse-lhes que os druídas eram de uma elevada estirpe, que ocupavam o lugar de juízes, doutores, sacerdotes, adivinhos, magos, médicos e até astrónomos.
Depois de ouvir estas palavras, Minedu interveio:
- Parece-me também que as mulheres têm um papel muito importante.
A sacerdotisa disse:
- Aqui todos somos iguais. Por isso as mulheres partilham com os homens os mesmos direitos. Podem mesmo divorciar-se se quiserem.
- Esta civilização assemelha-se à minha, embora não nos trajes e na beleza. As mulheres mais parecem deusas.
- E são criança.
- Têm algum tipo de escrita? Livros?
- A nossa escrita é uma escrita mágica. É uma escrita rúnica. Símbolos que são escritos em pedras. Ora esta escrita são oráculos adivinhatórios.
- Então a pedra que trago comigo é uma runa?
- Sim, Menino. Essa runa trouxe-te até nós. Precisas de saber algo?
- Sim. Tenho de encontrar a princesa Ju e o unicórnio Olho Azul que foram raptados há muito tempo.
- Aqui é o local ideal para saberes onde encontrá-los. Irão ser recebidos por outra sacerdotisa com mais idade e experiência.
- Quando? - quis saber a Criança.
- Só depois de amanhã, pois a sacerdotisa foi chamada para ler um oráculo.
- Que pena! - disse Minedu.
- Entretanto aproveitem para conhecer um pouco os druídas, convivam com as nossas crianças.
Apesar da ansiedade, a Criança e Minedu conheceram alguns druídas e o seu país.

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