quarta-feira, 10 de março de 2010

O Palácio de Madrepérola


O frio cortante sentia-se mais nos céus. Minedu procurou proteger a Criança com a sua plumagem. Não sabiam o que iriam encontrar nem em que parte de Fantasia. Deixavam-se guiar pelo amuleto que brilhava com intensidade. Voavam o mais depressa que podiam.

A dada altura, o amuleto começou a acender e a apagar continuamente o que indicava que estavam perto do local. Alguns momentos depois avistaram uma luz intensa que iluminava grande parte da floresta. Nessa altura, a luz do amuleto extinguiu-se e Minedu desceu em direcção àquela luz.

O que tanto brilhava, deixou-os boquiabertos. Era uma palácio maravilhoso todo construído em madrepérola e completamente iluminada.

A Criança saltou para o chão cheia de curiosidade. Minedu também não foi capaz de disfarçar como tinha ficado maravilhado. Ele, que conhecia Fantasia, como é que nunca vira semelhante palácio?

Quem os esperava no cimo de uma longa escadaria em caracol era o Unicórnio. Convidou-os a juntarem-se a ele e deu as boas-vindas aos dois. A Criança e Minedu estavam estupefactos. Ainda há algum tempo andava completamente desorientado e agora estava ali, simpático, cordial, calmo. Tinha umas lindas borboletas que dançavam em torno do seu pescoço, como se fossem um colar.

Ainda que a Criança lhe fizesse várias perguntas sobre a necessidade de estarem ali, o Unicórnio limitou-se a responder com monossílabos que em nada esclareciam a situação.

Os corredores pelos quais iam passando eram todos eles em madrepérola e prata. Neles podiam ver-se esculpidas todas as criaturas que habitavam Fantasia. Subiram ao segundo andar por uma majestosa escadaria. O Unicórnio mandou-os entrar na sala. E o que viram deixou-os se não apaixonados, pelo menos fascinados.
***

11 comentários:

  1. Sabes que eu já tinha comentado o teu texto anterior? mas como estas coisas da net, são assim, deve ter-se perdido por aí... :) Ainda bem que a história tem seguimento!! Estou em pulgas para saber o que vai acontecer no interior do palácio!! Não demores muito a contar o resto! Beijinhos

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  2. Olá Eva,

    vou tentar não demorar muito a escrever o próximo excerto. Até porque já sei o seguimento
    desta aventura.

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  3. Oh meu Deus, Natália queres me matar de curiosidade. Estou aqui em pulgas.
    Bjocas
    Patty

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  4. Olá Patty,

    Sim a intenção é essa. Uma história sem mistério não tem graça.

    Beijos

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  5. Olá.
    Peço desculpa pela intromissão.

    Venho convidá-la a acompanhar as histórias d'O Idiota.

    Humor/Sarcasmo/Entretenimento e boa disposição:)

    Obrigado.
    Miguel

    (não são histórias fantásticas como as suas, mas estão recheadas de um misterioso sem-sentido, sem medo das palavras :) )

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  6. Grata pela visita ao meu cantinho e as palavras deixadas.
    Também vou continuar a via ao teu cantinho não quero perder a continuação
    beijitos

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  7. Olá,

    Não é intromissão nenhuma. Obrigada pelas suas palavras. Vou segui-lo a partir do meu outros blogue: Tout sur Nathalie.

    Bom fim-de-semana

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  8. Obrigada também pela tua visita. Agora que vou ter mais trabalho, talvez as histórias de Fantasia não sejam já, já redigidas e tornadas públicas.


    Beijinhos

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  9. O que é que eles viram? O que é que eles viram? Oh meu Deus tu queres matar-nos de curiosidade... és mesmo cruel, quando está na melhor parte, zás! Beijinhos. Fico à espera de mais um episódio linda.

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  10. Boa noite,

    agora não tenho muito tempo para continuar esta aveentura. Assim que tiver mais tempo continuo. Acho que vais gostar.

    Beijinhos

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  11. Venho agradecer e retribuir a amável visita que fez ao Rochedo.
    Quero também agradecer-lhe a oportunidade que me deu de conhecer este blog. Só li estes três posts, mas tenho que voltar com mais tempo para ler mais, porque adorei.
    No meu Rochedo,se visitar a etiqueta CENAS também encontrará por lá algumas histórias contadas por mim.
    Agora, vou ver os outros blogs

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