quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Novos Sinais

Quando a luz do amuleto brilhou, sem que ninguém visse a não ser a Criança, esta não soube de imediato o que fazer. É que estava na aula de Espanhol e tinha de ser muito convincente para sair da sala. A Criança ergueu o braço para poder falar.
A professora Carmen ouviu atentamente a Criança e aceitou a sua explicação. Se tinha dentista marcado, que fosse à consulta. Tinha era de trazer a justificação para entregar à Directora de Turma.
O plano não dera cem por cento certo, porém conseguira sair. Era necessário seguir as indicações do amuleto.
Foi ter com Minedu nas traseiras do pavilhão gimnodesportivo, subiu para o seu dorso e elevaram-se nos céus.
Assim que entraram em Fantasia, o amuleto conduziu-os a casa de um casal de elfos. A Criança não compreendia por que estavam ali. Sabia sim que a princesa Ju não estava ali. Aquele era um jovem e respeitável casal, a quem os elfos obedeciam.
Minedu aterrou, a Criança apeou-se e bateu à porta. Os elfos mandaram-nos entrar. A Criança explicou que recebera um alerta do amuleto que o conduzira ali e não sabia porquê. Os elfos também não conseguiam explicar por que tinham sido trazidos até ali. Nada sabiam. Não tinham qualquer pista. O desalento tomou conta da Criança. Foi aí que Minedu interveio.
- Se estamos aqui é porque têm algo que nos ajudará.
- O quê? - perguntou o Elfo.
- Um livro antigo de Fantasia, um objecto, uma jóia. - insistiu Minedu.
-Não, temos pena.
Enquanto tomavam um delicioso e odorífero chá, o amuleto voltou a brilhar. A Criança pediu licença, ergueu-se pronta a segui-lo, e este levou-o às águas-furtadas da casa dos elfos.
Estaria o amuleto a conduzi-la na direção certa? Que iria encontrar? Não estaria a invadir a privacidade do casal? Será que o amuleto não se iria enganar de novo?

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